Características de um Sistema de Inventário de TI

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Características de um Sistema de Inventário de TI

No mercado, é possível encontrar uma série de sistemas de inventário de TI.

Mas para um sistema auxiliar, de fato, na adequada gestão dos ativos de TI, ele precisa possuir determinadas características.

E por não se atentarem a essas características na hora de adquirir um sistema, muitos gestores acabam tendo suas necessidades não atendidas e não obtendo o ROI esperado.

Abaixo, listamos quais são as principais características que um sistema de inventário de TI deve ter para ser considerado ‘bom’ e cumprir o seu papel na empresa.

 

1. Inventaria hardwares, softwares, sistemas operacionais e usuários

Um inventário de TI é composto por hardwares, softwares, sistemas operacionais e usuário.

Se o sistema permite inventariar somente hardwares, por exemplo, então ele não pode ser considerado ‘bom’.

Isso porque os hardwares, softwares, sistemas operacionais e usuários atuam em conjunto. Um depende do outro para funcionar. Então, cuidar da parte de hardware, e se esquecer da do software e usuário, é algo inadequado.

Se um software está íntegro e seguro, mas o sistema operacional em que ele será instalado não, então uma gestão eficiente não está sendo feita e a empresa será impactada.

 

2. Oferece dezenas de tipos de inventários

Três, cinco ou sete tipos de inventários não são suficientes para gerenciar adequadamente toda a infraestrutura de TI.

São necessários dezenas de tipos de inventários, como:

Inventário de hardware;

Inventário de software;

Inventário do sistema operacional;

Inventário de disco rígido;

Inventário de performance do processador;

Inventário de memória RAM;

Inventários de eventos;

Inventário de serviços;

Inventário de energia;

Inventário de programas inicializados no logon;

Entre vários outros.

Todos eles são fundamentais para a equipe de TI ter total controle sob o inventário, gerenciar tudo adequadamente e evitar problemas.

 

3. Mostra o que está certo ou errado

Um bom sistema de inventário de TI também deve analisar cada ativo e ver se ele está funcionando de acordo com as políticas de conformidade.

Se um antivírus estiver desatualizado e se um HD estiver apresentando um baixo desempenho, o sistema deve informar isso à equipe segundos após detectar o problema.

Isso é importante para a equipe de TI agir de forma proativa e identificar e resolver problemas antes de chamados técnicos serem abertos.

Assim, o número de chamados é drasticamente reduzido, as operações da empresa não são afetadas, os custos são reduzidos e a produtividade dos profissionais de TI é alavancada.

E a geração desses benefícios é importante para a empresa principalmente em épocas de crise econômica.

 

4. Resolve não-conformidades de forma automática

Um bom sistema de inventário de TI deve não só mostrar o que está errado, como também tomar uma medida automaticamente para resolver o problema.

É importante lembrarmos que, quanto mais tempo uma não-conformidade leva para ser resolvida, maiores são os prejuízos que ela gera para a empresa.

Estes são alguns exemplos de não-conformidade que devem ser resolvidos automaticamente pelo sistema:

Atualizar softwares desatualizados;

Deletar pastas e arquivos não autorizados;

Instalar softwares altamente necessários;

Fechar processos não autorizados;

Bloquear dispositivos não autorizados;

Remover programas não autorizados que estiverem sendo iniciados com o sistema operacional;

Entre vários outros.

Com a automatização, a não-conformidade é resolvida rapidamente, assim que é detectada.

5. Instala softwares de forma automática

Um bom sistema também deve instalar softwares automaticamente, para que a equipe de TI não precise se preocupar com isso.

Essa instalação automática é importante principalmente para empresas que lidam com uma grande quantidade de ativos.

Imagine, por exemplo, que uma empresa que possui 100 computadores necessite de duas instalações de softwares por mês. E cada instalação leva aproximadamente 20 minutos para ser concluída.

Veja a conta:

100 computadores x 2 instalações x 30 minutos cada = 100 horas

100 horas é quase 4 dias somente instalando softwares. É por isso que o sistema de gestão de infraestrutura de TI também deve automatizar isso, para a produtividade da equipe ser aumentada e ela poder se concentrar em tarefas mais importantes.

 

6. Tem uma interface simples e limpa

Muitos softwares de inventário de TI disponíveis no mercado possuem interfaces confusas, que mostram uma grande quantidade de informações.

Com isso, eles acabam dificultando a análise dos inventários e também a tomada de medidas para resolver as não-conformidades.

A interface de um bom sistema deve ser simples e limpa, ter dashboards fáceis de usar e mostrar apenas informações essenciais para as tomadas de decisão.

Assim, o trabalho da equipe é facilitado e sua produtividade é alavancada.

7. Está alinhado com as normas de qualidade ISO 27001 e ITIL

Para, de fato, contribuir para a melhoria da gestão da infraestrutura de TI, o sistema precisa estar alinhados à normas de qualidade como:

ISO 27001 – que define os requisitos para o estabelecimento, a implementação, a  manutenção e a melhoria contínua de um SGSI (Sistema de Gestão de Segurança da Informação);

ITIL – que mostra um conjunto de boas práticas para uma adequada gestão de serviços de TI.

Se não estiver alinhado com tais normas, o sistema não contribuirá para a melhoria da gestão dos ativos de TI, e gerará muitos prejuízos para a empresa.

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